5.21.2007

sobre greve, ocupações, democracia e USP

Sei, tá rolando aquele perereco na USP e eu não comentei nada sobre o assunto.

Não que eu tenha que comenta-lo aqui, mas também não comentei no infinitos e-groups da ECA.

A verdade é que eu ainda to digerindo o que os fatos da semana passada, quando aconteceu a assembléia dos estudantes da ECA para decidir se pararíamos ou não.

Sei lá, muitos discursos do tipo “el pueblo unido, jamás será vencido!” de um lado. Do outro “Essa briga não é nossa. Vamos para de zonear porque eu preciso do meu diploma para ganhar um aumento de salário”.

Sou sincera, faço parte do grupo 2. Não acredito que greve funciona. Não só na USP, mas em qualquer outra instituição.

“Mas os decretos do Serra, e coisa tal...”

Deve ser vício meu, de quem está a um tempo vivendo em grandes empresas, mas se eu tivesse algo sobre a minha administração a qual quero ver dar bons resultados, eu vou querer enxergar o que acontece dentro dessa organização para não só cobrar resultados, mas também otimizar a conquista dos mesmos. Princípio óbvio.

Não, não estou de completo acordo com aquela matéria da Veja. Que por sinal, em nada ajudou para acabar com esse ou-fode-ou-sai-de-cima da ocupação do prédio da Reitoria.

Falando em Ocupação da Reitoria, esse movimento me lembra alguma coisa sobre quebra das máquinas em alguma fase das revoltas do proletariado no período da Revolução Industrial. Também não é familiar para você?

“No título deste post tem um item Democracia”

É, está ali para que vocês me ajudem a entender porque vamos ter que fazer uma outra assembléia com votação para validar o resultado da semana passada?

Alias pra quê uma assembléia. Coloca a urna na entra do prédio com a lista de alunos matriculados e para com essa punhetagem cerebral. Pelo menos papel dá para fazer inúmeras recontagens de votos com mais facilidade. Veja o caso do Bush.

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