Imagine a seguinte cena:
Uma academia de ginástica de um bairro chique de São Paulo que fica em uma esquina. Seu interior é todo visível graças ao vidro que substituem as paredes externas. A transparencia, naquele momento, permitia observar toda uma animada aula de spining, bermudas coladas, tops coloridos, rabos-de-cavalo, música alta e animada, a voz motivante do professor, o ventilador para refrescar toda a turma.
As paredes são de vidro.
Do lado de fora, para do no semáforo, debaixo de um forte sol, um ônibus lotado e, toda a atenção de seus passageiros. Todos olhando aquelas as bundas guardadas dentro das lycras apertadas e coloridas sobre o celim da bicicleca ergométrica, rebolando conforme seus donos pedalavam. Todas as bicicletas estavam viradas de costa para a rua, para a parede de vidro.
11.18.2004
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