Sex and the city

Fiz o teste lá no site da Revista Claudia.

Quem é você em “Sex and the City”?


Carrie Bradshaw

Assim como a colunista de sexo do seriado, interpretada por Sarah Jessica Parker, você é curiosa, perceptiva e companheira. Sempre procura interpretar o que está acontecendo na sua vida e na de seus amigos. Não é raro que seja o ponto central de sua turma, pois sem você as pessoas não se reúnem. Apesar de superconfiante em seu estilo e gosto, muitas vezes pode se flagrar indecisa quando o assunto é sua vida amorosa. O medo do futuro ou de mudanças pode atrapalhar seu crescimento, inclusive no aspecto financeiro. É aconselhável colocar os pés no chão e ter mais coragem para enfrentar o desconhecido sem perder sua alegria contagiante, que é traço marcante de sua personalidade.

Legal. Distrações femininas a side, fui ver o filme e minha primeira observação é quanto a duração: ô filminho cumprido! Chegou uma hora que estava cansada.

Sobre a trilha, concordo com a Andreia, que postou sobre a trilha a algumas semanas. As músicas quase chegam lá, mas tudo é meio misturado, sem um estilo fixo. Você espera um modern jazz pelo tema de abertura da série e pela versão linda de Fever que está no trailler e ai a música tema é a Fergie??!! Aliás, não sei porque eu ainda me engano com músicas do trailler; desde Adaptation, que teve um trailler animal editado ao ritmo de Under Pressure do Queen e Bowie e o filme é um saco.

Bom, em meio a overdose deliciosa de roupas, cabelos, romance e todas as coisas que nos fazem vibrar (nós, mulheres) o filme me fez lembrar que algumas pessoas que realmente investem em uma mega big wild wedding party para mostrar para os outros e depois não dar certo.

"pô Sy, que assuntinho?"

Sei lá, achei que essa mensagem enfiada no filme tem muito a ver com aquelas frases sábias que as nossas avós falam às vezes sobre amor que as fazem parecer o Mestre Yoda de tão certa que estão. Isso é vivência. Acho que às vezes nós, meninas, temamos com esse lance louco de conto de fadas e ignoramos todos as histórias e conselho que nos dão sobre relacionamentos e tentamos provara para o mundo que vamos ser felizes forever after against all odds. Ai armamos aquele circo gigantesco, com 200 pessoas, bem casados de r$50 a unidade, em um castelo na França, com um buquê com folhas de arruda para espantar o mau-olhado, para quê?

Sim, acredito existam muitos casais felizes que casam no circo. Mas estamos cheios de ver por ai notícias de big casamentos que não duram um ano. É quase a mesma taxa de mortalidade de pequenas empresas. E eu já não preciso pegar casos como Gallisteu e Cicarelli, infelizmente vi um lindo noivado, com pedido de casamento surpresa no Terraço Itália ir para a terapia de casal dali 2 semanas e dali 4 meses terminar por telefone. Tô vendo outro com apartamento comprado e mobilado com Cecilia Dale estar na dúvida e na terapia de casal também.

Nosso lado que acredita em conto de fadas nos faz torça para que o amor vença. Mas enquanto isso, infelizmente o que a gente escuta que não deu certo irão para o nosso repertório de histórias que usaremos para dar conselho para nossas nestas quando formos avós-Yodas.

Indicação: a Carol Costa uma vez fez um post lindo sobre casamentos aqui