Dia 29 de setembro será o primeiro dia das minhas férias (além de ser meu aniversário!). A pouco tempo me liguei que é a primeira férias que eu tiro em 5 anos!
Por que 5 anos?
Oras, comecei a estagiar no 1º ano de faculdade em uma pequena agência de assessoria de imprensa. Ai como eu coloquei na minha cabeça que iria sempre buscar novas oportunidades enquanto fosse estagiária, comecei a emendar um estágio no outro (no total foram 5, o que faz meu cv completo ter 3 páginas, um absurdo!)
Bom, estou no meu emprego atual a 3 anos e devidamente efetivada a 1 ano e meio. Aí marquei a tal das férias um mês e atrás e desde então... BANG.. virou e mexeu eu fico doente.
Sim, é sabido que stress reduz a imunidade do cidadão e ele fica doente e falta; mas poxa, em 6 semanas, teve três que eu falei pelo menos um dia! E juro que não é enrolação.
Tive gripe com febre de mais de 38º.
Teve o diabo do dente do siso que me fez sair mais cedo um dia como febre e dor.
Hoje eu tô em casa porque eu peguei a virose que meu irmão tava na semana passada.
Tá na cara que eu corpo tá pedindo descanso.
O pior é que ficar em casa doente não é aproveitar o dia. Agora de manhã eu tava derrubada com dor de cabeça e tontura. Um horror.
Agora, vem cá. Todo mundo tá careca de saber que gente stressada fica doente e gente doente é prejuízo certo para as empresas. Por que, céus, as empresas não investem em uma esquema de medicina preventiva para esse povo?! Tipo um programa de qualidade de vida que vá muito mais além da quick massagem de graça a cada 15 dias.
Tem que repensar jornada de trabalho, local de trabalho (ando doida para voltar a trabalhar remotamente como eu fazia na época em que trabalhei com tradução), plano de saúde, etc etc etc.
Juro que o meu maior medo é só trabalhar,trabalhar e chegar em um ponto que já não tenha nada no mundo que realmente valha a pena me fazer sair do trabalho no meu horário e curtir a vida. Fico realmente assustada ver a quantidade de pessoas que fazem isso para fugir de suas frustrações e me assusta mais ainda ver que o mercado finge não ter essa leitura e ainda reconhece esse indivíduo frustrado como um ser dedicadíssimo ao trabalho. Ah, faça-me o favor.
Tá ai um pouco de Tempos Modernos para ilustrar meu medo:
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