9.30.2008

Another Way to Die. (Qual a sua Bond-song predileta?)

Vou te contar que a música tema para o novo filme do James Bond, Quantum of Solace, com a Alicia Keys e o Jack White não ficou entre as minhas prediletas, o que só me deixou pensando: o que a Amy Winehouse faria?



Aliás, ai vão as minhas Bond-songs favoritas: Sheryl Crow (Tomorrow Never Dies) e Garbage (The World is no Enough), porque música para o James Bond tem que ter vocal feminino sexy. Alías, ousaria até dizer que a música do Garbage foi a que melhor retratou do glamour do nosso querido agente secreto.



9.28.2008

mais um post dedicado aos ecovídeos

Sempre achei que o Jack Johnson tinha um jeito de monitor de acampamento de férias. O talento está confirma nesta versão fofinha dos 3 r's. Vi no Energia Eficiente.



Agora esta campanha da Ong portuguesa Quercus é além do sensacional. Estava no Blog Do Planeta.



Alías, o Alexandre Mansur do Blog do Planeta sempre posta vídeos ótimos, como esses que incentivam o redução do consumo de carne e do tempo do banho, veja aqui.

9.27.2008

mágicos da edição

Putz este é um post que estava engasgado a milênios, e graças ao Update or Die eu consegui desengasgá-lo.

Bom, a turma do UOD comentou aqui sobre a equipe de roteiristas e produtores especializados em fazer com que os trailers de Hollywood te deixem alucinados para ir ao cinema.

Vou te falar esse é bom, pelo menos essa estratégia me pegou direitinho no caso de um filme que eu amei o trailer, mas odeio o filme con todas as minhas forças.

Quem me conhece sabe que eu tenho HORROR ao Nicholas Cage. é não vou com a cara dele, não acho bom ator e não gosto de Cidade dos Anjos. Mas aí eu vi o trailer de Adaptação (Adaptation, 2006) e não é que a edição dele, a trilha de Under Pressure do Queen, que eu AMO e a Meryl Strip. Resolvi dar uma chance para o filme e me decepcionei até a morte.

Mas fica aí o trailer para vocês verem, recomendo, acho ótimo:




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Falando em cinema, essa semana eu vou aproveitar que minhas FÉEEEEERIAS e vou finalmente ver Ensaio Sobre a Cegueira numa terça-feira às 3 da tarde. Dilícia!

9.25.2008

Bolo de Aniversário


Bolo de Aniversário, upload feito originalmente por paranoidlove.

Segunda eu vou completar 24 anos e este vai ser meu primeiro aniversário que não vai ter bolo.
Vai ter comemoração, mas de última hora o bolo não vai comparecer.

Nos últimos 23 aniversários que eu fiz, minha avó, que foi confeiteira profissional lá nos idos do anos 60, fez todos os bolos. Ela nunca admitiu que nos aniversário dos netos dela tivesse um bolo comprado. Ela sempre fez.
E não é porque é minha avós, mas os bolos delas são divinos. Leves, fofos, altos, doce sem ser enjoativo, com cobertura feita minutos antes de servir.

Lá em casa já tinha até um calendário dos bolos conforme o gosto do aniversariante:

Março: bolo de abacaxi para o aniversário do meu pai
Agosto: bolo de chocolate para as festas do meu irmão
Setembro: bolo de morango para a mim
Dezembro: bolo de nozes para as comemorações da minha mãe.

Só que esse ano minha queridíssima vovó boleira está bem doentinha. Ficou assim desde segunda. E eu sei que ela está preocupada que meu aniversário esta chegando e ela quer fazer o bolo. E vai discutir com elas e toda a sua teimosia que seus 87 anos a permite ter?

Juro que eu não tenho coragem nem de pedir para ela não fazer meu bolo, nem de pedir para ela fazer. E assim acaba de cair a ficha que logo mais nem eu, nem mais ninguém lá em casa vai ter bolo da minha avó no aniversário porque uma hora simplesmente não vai dar mais para a minha avó fazê-los.

E comentando isso com o Felix hoje, ele me diz:
- A crônica dessa semana da Vejinha fala exatamente sobre isso.

Pronto, foi ler e chorar.

Tá ai um trechinho dela e o link para ler ela completa.

Enquanto isso vou torcer para minha avó voltar a ficar firme e forte por mais muitos aniversários.


Minha doce vovó
Por Walcyr Carrasco

Minha avó paterna, Rosa, era uma grande cozinheira. Espanhola, baixinha, sempre vestida de cores escuras, usava fogão a lenha – que ela mesma rachava com um machado no quintal. Hoje, quando entro nos supermercados com tudo tão bem embalado, lembro de seu quintal cheio de vida, na cidade do interior onde morava. Muitas crianças talvez nunca tenham visto uma galinha de perto, um pintinho quebrando a casca do ovo ou escavado rabanetes e cenouras como eu fazia na horta de vovó. Lembro das rosquinhas de anis, do bolo de limão com glacê azedinho. Ou dos grandes almoços comemorativos, com pernil, cabrito, frangos assados, tortas de tipos diversos, sobremesas incríveis.

Meu doce predileto era o pudim de queijo parmesão. Uma receita das antigas, com a massa de ovos, leite, farinha e queijo parmesão assada em banho-maria. Quando vinha nos visitar, mal entrava pela porta, eu pedia:

– Vovó, faz pudim?

Leia o resto dessa crônica linda no portal da Vejinha.

9.23.2008

no que os relações públicas piram

Para você, amigo publicitário, jornalista, produtor, que piram e comentam com os amigos na maior animação a campanha nova de tal marca, a entrevista que o fulano fez com aquee cara famoso e difícil, aquele evento animal que não-sei-quem promoveu.

Nós, relações públicas, secretamente piramos quando nos deparamos com notícias assim:

Equador embarga bens da Odebrecht e proíbe funcionários de deixarem o país
Quatro morrem em explosão de tubulação de gás da Petrobras em Alagoas

Não é que curtimos desgraça. Mas é porque aprendemos que nossa grande prova de fogo acontece nas crises de imagem. Então quando lemos essas notícias já imaginamos a reunião da diretoria da empresa com a comunicação para definir as estratégias de respostas, de posicionamento. A coordenação do atendimento à imprensa. A repercussão e esclarecimento a prestar para os acionistas e demais públicos afetados.
Enfim, ficamos pirando nesse efeito dominó das mensagem divulgada e do posicionamento que as empresas dão num momento de crise.

Pena que isso não tem prêmio como Cannes ou tenha um blog bacana como o SimViral para comentar os cases. Afinal ninguém quer expor a bagunça. Uma pena, pois vejo aí uma grande chance de aprender.

Para quem se interessou sobre o assunto, recomendo o blog http://prdisasters.com/, que dá um pincelada sobre as crises de RP lá de fora.

era uma vez o dia mundial sem carro


a pé, upload feito originalmente por sy.ferrari.



no domingo a noite tive uma conversa longa com meu irmão onde invoquei todo meu poder de persuasão para convencê-lo de ir sem carro para o trabalho na segunda, dia 22.Convenci. Vitória! Fui dormir acreditando que estava salvando o mundo.

De amanhã eu e meu irmãozinho levantamos e fomos trabalhar, pegamos o mesmo ônibus, descemos no mesmo ponto e ele entrou a agência que ele trabalha (a 5 passos do ponto) e eu segui alguns quarteirões até a estação de trem Cidade Universitária, ali do lado da Praça Panamericana. Foi aí que eu reparei que tinha mooooooitos carros na rua! Muitos.

Epa! Mas não era o dia mundial sem carro?
Chegue ali no pé da ponte e vi que tinha CET's organizando o fluxo de carros no acesso da ponte! Todas as ruazinhas que o pessoal usa para cortar caminho para chegar lá estavam lotadas de carros. Tirei fotos para mostrar aqui.

Li no jornal que só metade das cidades que aderiram o movimento o ano passado toparam participa do movimento este ano novamente.


acesso à ponte cidade universitária

Cheguei a conclusão que paulistano é uma praga. Reclamam do trânsito, mas financiam um segundo ou terceiro carro em 70 vezes para usá-lo no dia do rodízio.
Há quem também reclama de transporte público é desconfortável. De certa forma ele tinha razão, mas não é nada impraticável. Afinal, todo dia eu chego no trabalho
Esse povo motorista se apega ao conforto, além de alguns ficarem bem sem-noção atrás do volante. Lógico que muitas vezes eu penso em um carro quando tá chovendo, quando o lugar é difícil de chegar, quanto eu estou carregando muitas coisas. Mas dá para viver numa boa, isso é fato.

Tenho certeza absuluta que temos muito para evoluir para conseguimos nos sentir motivados a deixar o carro em casa, mas não custa nada ir tentando desde já. Olha
que bacana que seria um mundo sem carro conforme o Barba postou no Ecoblogs.

9.17.2008

Me prenderam em uma jaula


Cage #2, upload feito originalmente por e n i k ő.



Essa semana fui pega de surpresa por um golpe baixíssimo do RH da minha empresa e não foi redução no salário.
Decidiram simplesmente cortar o acesso ilimitado que os funcionários tinham à Internet.

OHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
e AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Não to brincando.
Agora lá na MAPFRE funcionário tem 30 minutos, divididos em cotas de 5 minutos para acessar seu email pessoal ou site de notícia.
Rede sociais já eram bloqueadas desde sempre, eu tinha acesso por ser a área de comunicação e precisava fazer monitoria do que se falava da empresa lá, além de tocar projetos como o Ecoblogs e demais no estilo.

Pelo menos até hoje eu entrei no bolo e fiquei sem acesso a nada. (sim, os funcionários da MAPFRE, empresa que mantém o Ecoblogs, estão sem acesso ao projeto!)

Se você está revoltado, imaginei eu.

Comecei a escrever um bom email justificando porque, pelo menos eu e as pessoas das equipes de Comunicação e Marketing precisam ter acesso liberado full time for anything. Lógico que não é o caso de liberar downloads e afins porque não rola ficar comendo banda da empresa quando se tem outros processos importantes para rodar lá. Temos boas maneiras.

No texto do email já consta todas as justificativas dos projetos que tocamos online, todo o trabalho de monitoria e divulgação em rede sociais, o trabalho também de assessoria de imprensa, que demanda o acesso free aos site de notícias, portais, blogs, etc.
E ai quero dar um ótimo recheio na defesa do uso do email pessoal e das redes sociais como ferramentas de comunicação que podem otimizar (e otimizam) a comunicação entre cliente e agências. (sério, não estou acessando extranet de alguns fornecedores).

Venho aqui contar toda essa maleza para pedir ajuda a vocês. Criar aqui nos comentários um pequeno debate (com muita maturidade, por favor) sobre por que, céus, as empresas insistem em nos alienar. Insistem nessa de nos fazer esquecer que temos um vida fora do escritório (o corte do meu acesso fez que eu me sentisse lesada pessoalmente mesmo).

E mais: juro que vejo uma miopía tão grande que muitas vezes percebo que a própria empresa esquece que ela está inserida em um mercado. Alienando você cria gestores e funcionários que jamais trarão para o negócio as melhores práticas do mercado, que nunca aprenderão a analisar contextos. Isso é criar um câncer e pedir para morrer logo mais.

Tirando esse papo altamente filosófico, há uma outra discussão que pode ser produtiva para nós, pessoas que trabalhamos com Internet, sobre as motivações das empresas cortarem e temerem tanto o acesso do funcionário à Internet.

Estou aqui, num primeiro momento defendendo porque um grupo, hard user precisa ter acesso free, mas porque não todos os users? Acredito que culpa venha da própria Inclusão Digital feita sem "educação digital" que faz com que o uso moderado e com bom senso do acesso não exista no caso desse usuário novinhos, que só acessam Orkut e Msn e que ainda não enxergam a Internet na sua totalidade. Talvez não seja a hora das empresas educarem esse usuário para o acesso com bom senso ou invés de ficar tesourando e ameaçando de advertência e coisa tal?

Os comentários estão abertos para vocês, queridos leitores, fiquem à vontade.

9.14.2008

Será que isto já foi um blog miguxo?

DSC06466

(tô correndo risco de perder leitores no feed, sair de alguns blogrolls, mas vamos correr o risco)

Este post está na minha cabeça desde a discussão do tema que rolou no #BlogCampSp (31/08/2008, no Gafanhoto).
Sim, eu fui no BlogCamp! O Cobra registrou.

Bom, voltando ao assunto.
Pode ser que o Gaveta, nos seu primórdios, tenha sido alguma variante de blog miguxo. Talvez até antes dele se chamar Gaveta de Criado-Mudo.
Mas antes de destruir a pouca reputação que esse blog tem: pode ser que existissem assuntos que podem ser considerados miguxos, mas não era escrito de miguxês. Fiquem calmos.

Levantei a questão porque o Gaveta funcionava (ou funciona às vezes) como um blog-diário, como eu expliquei nessa mementrevista. Hoje ele está mais evoluído.

No BlogCamp, a Alê Felix fez uma colocação muito pertinente sobre os blogs miguxos, onde ela defendeu que os miguxos tentem a deixar de serem miguxos a partir do momento em que passam a ler outros blogs com bom conteúdo e assim passam a se inspirar. Se o blog mixugo, passa a ter audiência (nem que seja de 1 leitor fiel para 2) por causa dessas mudanças, ele ganha mais um estímulo para continuar para se preocupar com seu conteúdo! Eu aqui aproveito para acrescentar à colocação da Alê que o miguxos crescem, deixam de ser aborrecentes e uma hora passam a expor idéias mais maduras (ou abandonam de vez "esse lance de blog").

Muito blogs ótimos que eu leio tem mais ou menos 1 a 2 anos de idade, com autores já não adolescentes. Exemplo, o DT e o Yassuda.org completaram 1 ano essa semana e são geniais, parabéns para eles! (o Pandão até deu uma mega balada de comemoração de 1 ano de dt, mas como ele é humilde ele contou para tudo mundo que a balada - que foi muito boa - era de 1 ano da Colmeia)

Este espaço aqui me acompanha desde 2004, antes disso tive um outro blog que viveu de 2002 a 2003. Grande parte do que eu já escrevi que era altamente introspectivo e cotiadano. Todos os post dessa fase eu tagueei como Inquietações. Esta ainda é a maior tag do blog, afinal não deu nem um ano que eu comecei a dar outros rumos para a o Gaveta.

Aliás, até essa idéia do blog ser mais introspecitvo, pessoal mesmo, perdura e eu acompanho ótimos exemplos que às vezes me lembram que o lado subjetivo do mundo pode ser poético, delicado, divertido, sarcártico, etc como a Mi no Vento Perdido, a LuCanuto no Meu Mundo, o Roberto do Subo Nesse Palco, o Menino do Sei que não vou por aí. Adoro!

O conteúdo do blog, principalmente os pessoais, reflete totalmente a maturidade de seu autor. E maturidade, ao meu ver, influência diretamente na qualidade dos posts. E maturidade vem muito do meio que você vive (não tô sendo determinista aqui, mas é influência mesmo, o tal do o-que-eu-quero-ser-quando-eu-crescer)

Para os miguxos, a solução é incentivá-los a conhecer bons blogs, bom conteúdo e, se der, mandar de presente para eles o guia de Blog que a Nospheratt também lançou no BlogCamp ainda na roda de discussão dos Blog Miguxos (idéia do Yassuda, vale mencionar). Aí se ele guia tivesse caído na minha mão lá em 2002....

9.08.2008

sabia que etiquetas podem ser simpáticas

Camiseta tertúlia
Ganhei esta camiseta bacana da mãe do namorado "importada" diretamente de Pirenópolis/GO.
É de uma loja chamada Tertúlia (que não tem site) que tem umas camisetas com citações e tal. A minha é do Pablo Picasso: "Eu não procuro. Eu encontro".

Camiseta tertútia

Bem, mas a razão deste post é mostrar que fofa que é a etiqueta que veio na camiseta (e não fazer um jabá para a lojinha que eu nem conheço).

As instruções de como lavar está feita de uma forma bem-humorada, fazendo com que tudo mundo leia. (por exemplo, eu nunca leio aquela coisa cheia de símbolos que eu não sei o significado).


etiqueta da camisete tertúlia

Aí vai o texto:

Lavando...

Para que sua camiseta tertúlia dure até o armagedon, siga as seguintes instruções.

1 - Não lave em lava-roupas. Se não tiver jeito, coloque a máquina na programação super-hiper-master-blaster-advanced-plus suave;
2 - Lave as malhas de cores escuras separadamente;
3 - Não deixar de molho. Ela não gosta;
4 - Não torcer, dói;
5 - Muito importante: não pendure em arame farpado;
6 - Passe do avesso até 60º;
7 - Não emprestar para colegas, ele não devolvem meeeeesmo
8 - Secar à sombra, na posição vertical, por favor;
9 - Não use para dormir, pega mal...

Se não puder seguir essas 9 instruções, siga só essa:

10 - Não use, emoldure!


Diz que não é o cúmulo da fofura?

All work and no play makes Jack a dull boy

Dia 29 de setembro será o primeiro dia das minhas férias (além de ser meu aniversário!). A pouco tempo me liguei que é a primeira férias que eu tiro em 5 anos!
Por que 5 anos?
Oras, comecei a estagiar no 1º ano de faculdade em uma pequena agência de assessoria de imprensa. Ai como eu coloquei na minha cabeça que iria sempre buscar novas oportunidades enquanto fosse estagiária, comecei a emendar um estágio no outro (no total foram 5, o que faz meu cv completo ter 3 páginas, um absurdo!)

Bom, estou no meu emprego atual a 3 anos e devidamente efetivada a 1 ano e meio. Aí marquei a tal das férias um mês e atrás e desde então... BANG.. virou e mexeu eu fico doente.

Sim, é sabido que stress reduz a imunidade do cidadão e ele fica doente e falta; mas poxa, em 6 semanas, teve três que eu falei pelo menos um dia! E juro que não é enrolação.

Tive gripe com febre de mais de 38º.
Teve o diabo do dente do siso que me fez sair mais cedo um dia como febre e dor.
Hoje eu tô em casa porque eu peguei a virose que meu irmão tava na semana passada.
Tá na cara que eu corpo tá pedindo descanso.

O pior é que ficar em casa doente não é aproveitar o dia. Agora de manhã eu tava derrubada com dor de cabeça e tontura. Um horror.

Agora, vem cá. Todo mundo tá careca de saber que gente stressada fica doente e gente doente é prejuízo certo para as empresas. Por que, céus, as empresas não investem em uma esquema de medicina preventiva para esse povo?! Tipo um programa de qualidade de vida que vá muito mais além da quick massagem de graça a cada 15 dias.

Tem que repensar jornada de trabalho, local de trabalho (ando doida para voltar a trabalhar remotamente como eu fazia na época em que trabalhei com tradução), plano de saúde, etc etc etc.

Juro que o meu maior medo é só trabalhar,trabalhar e chegar em um ponto que já não tenha nada no mundo que realmente valha a pena me fazer sair do trabalho no meu horário e curtir a vida. Fico realmente assustada ver a quantidade de pessoas que fazem isso para fugir de suas frustrações e me assusta mais ainda ver que o mercado finge não ter essa leitura e ainda reconhece esse indivíduo frustrado como um ser dedicadíssimo ao trabalho. Ah, faça-me o favor.

Tá ai um pouco de Tempos Modernos para ilustrar meu medo:

9.02.2008

Ingressos para a Madonna em São Paulo: a (des)preparação psicológica

No dia 18 do mês passado todos os jornais publicaram um informativo enorme sobre como seria a venda dos ingresso dos shows da Madonna em São e no Rio. Ao ler tudo aquilo, juro que fiquei com medo. Olha essa fórmula: empresa nova e entretenimento + sistema novo de venda de ingresso + pré-cadastramento em site + poucos pontos de físicos + venda por telefone + restrições 1000 de forma de pagamento = muito trabalho por um ingresso.

A coisa pareceu prometer ser mais caótica que as vendas de ingresso para o show do ano passado. (a melhor twittada a respeito foi a do Denis, aqui). Ai anunciaram mais um show em São Paulo e fiquei um pouco mais tranquila.

Porém ontem eu acordei apreensiva, pensando nas vendas lá no Rio e eu logo imaginei que ia chegar no trabalho, abrir a home a Folha e ler que os ingressos se esgotaram em 9 minutos (ou qualquer record de venda absurdo que os shows costumam bater nos EUA, sabe?).

Enfim, os ingressos no Rio esgotaram hoje e a meia-noite começa a corrida pelos tickets aqui.Tô com namorado a postos que vai tentar comprar por site, eu que de manhã, se no site não der certo, vou tentar por telefone lá no trabalho (é chefe, vou fazer isso amanhã e só, encaminhe as demandas para o digníssimo estagiário). Tem gente que já anunciou no Twitter que vai madrugar no ginásio do Ibirabuera.

Mas mesmo eu aqui, pronta para martar um para garantir meu ingresso, não entendo o porquê ficamos tão alucinados quando começa a vender ingresso para qualquer apresentação. Juro que sei que rolou um frenesi até quando o Dalai Lama veio para cá. Muitas vezes já sai correndo para compara ingresso, como os shows do Pearl Jam e do Oasis em 2006 (ou o do Pearl Jam foi em 2005? tô ruim de memória) e também já fiquei chupando o dedo porque "quando-vi-já-foi" como as duas apresentações do Coldplay.

Tudo bem, a Madonna faz sucesso e atrai muita gente, como por exemplo a minha mãe e a mãe do meu namorado (a.k.a sogra?) que querem ir ao show, mas esse fenômeno o Denis explica melhor aqui; só que eu tenho a pura sensação que todo nosso senso urgência é ativado nessas ocasiões. Tudo bem, somos carentes mesmo de shows, vá ver quanto de gente se espremeu em Copacabana para ver os Stones, mas isso está tornando um verdadeiro inferno ir a qualquer show! Sério mesmo, você pára sua vida para ficar na fila, pendurado no telefone discando redial ou na frente do site teclando F5. Na boa, as empresas de entretenimento andam abusando um pouco da nossa carência.

Bom de todo jeito amanhã comprarei meu ingresso.(tô fazendo uma afirmação porque é bom nesses casos aplicar as técnicas do O Segredo da lei a atração, rs)
Se não conseguir (mas eu vou conseguir, eu vou conseguir), vou comprar outro ingresso: esse para o show do Dave Matthews Band e do Ben Harper que vai rolar no fim do mês aqui em São Paulo. Você não tá sabendo???!!! Clica aqui.

Mas vamos nos permitir um bocado, eu queria muito que a Madonna tocasse no show BedTime Story (Bedtime Stories), Rain (Erotica) e Ray of Light (Ray of Light), minhas prediletas. Há quem não goste do trabalho dela no Bedtime Stories, mas eu acho que é um dos trabalho mais sólidos dela, e bem produzidos, com participação da Bjork na composição de várias músicas, inclusive da própria Bedtime Story que tem um clip lindo.








O que você que a Madonna toque no show?

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UPDATE: Eu comprei!!!!! dia 20, arquibancada laranja.